Deito na cama de casal, zapeio os canais e encontro um
programa interessante no National Geographic sobre as origens do homem. De
repente surgem aquelas velhas perguntas. De onde viemos realmente? Para onde
vamos? Será que vou me encontrar lá?
Por enquanto me encontro nesse quarto. Sem vista para o mar,
com a janela que dá para uma rua sem vida, chatice, tédio...sentimento
intragável. Por fim, decido dar uma volta pela orla, o tempo chuvoso, a maré
que tentava engolir a areia e uma meia dúzia de gatos pingados que corriam na
praia.
Volto ao quarto, não há vida lá fora, há mais aqui dentro da
mente. De tanto refletir sobre os porquês de cada coisa, as coincidências que
não existem, as palavras que sem querer dizemos - mas que na verdade
gostaríamos mesmo de dizer – e não
encontrando o que fui procurar, tive uma revelação, descobri o propósito de
viver e é tão simples quanto dois mais dois são quatro. Viver, como diria o
Gonzaguinha, é ser um eterno aprendiz.
Danielle ,
ResponderExcluirsimples , mas bem interessante !
Faz parte do cotidiano de muita gente , principalmente das pessoas que vivem só ou estão sozinhas .
Quanto a frase final . O que será que a persogem aprendeu ?
bjs
Francisco
Bom dia Francisco,
ExcluirA personagem aprendeu que só através da reflexão sobre si mesma ela poderia descobrir as suas verdades e os seus propósitos. Isso realmente aconteceu, mas é tema para a próxima crônica.
Beijos.
Olá, Danielle!
ResponderExcluirGostei muito do seu texto. Ele faz uma descrição perfeita do ambiente do quarto de hotel e quando a sua personagem sai para a orla.
Beijos!!!
Bom dia,
ExcluirObrigada pelo comentário. Os detalhes são realmente importantes nesta história.
Beijos!
Grato pela visita.
ResponderExcluirPercebi muita sensibilidade nas sua postagens .