Num momento de raiva, onde não dispomos de objetos para
socar, xingar, provocar, rasgar e destruir utilizamos as pessoas como bode
expiatório e as palavras tornam-se a arma perfeita, talvez a mais destrutiva e
mortal.
Às vezes somos implacáveis em julgar os outros, o que é
pecado, mas na verdade aquele a quem “odiamos” é apenas um espelho das coisas
desagradáveis que existem em nós. É um reflexo do preconceito, defeitos e
outras tantas características que existem para serem corrigidas a fim de
melhorarmos como pessoa.
O ciúme, outro elemento negativo que leva à raiva, é capaz
de cegar, tal qual o amor. Obsessão.
Sentimento de posse. De tanto querer bem, o ciumento acaba levando o mal
ao objeto de seu desejo e a cada “chilique” morre dentro dele a verdade sobre o
amor.
Todos temos um pouquinho da fera e pode manifestar-se de
diversas formas e situações, é necessário domar estas emoções afim de evitar
constrangimentos, abalo de amizades, atritos tolos, injustiças e tantos outros
casos que acabaram até em tragédia.
Nestes momentos o melhor é ficar em silêncio, pois toda
palavra tem o seu poder, inclusive as negativas. Deixe que a fera permaneça em
sua jaula, por mais que ela lute para escapar você é que tem o domínio.
Assim como na história dos lobos famintos, aquele que eu
alimentar será o elemento dominante do seu ser, por isso, como tudo na vida, o
controle está em suas mãos.
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