Descobri que meu pai não concordava com a minha graduação em
Propaganda e Marketing, mas nem perguntei a ele qual seria a profissão
apropriada de acordo com suas crenças.
Sempre gostei das propagandas que passavam na TV, as
vinhetas de abertura dos programas e novelas, o estado da arte em capas de
livros, discos, anúncios e tantas outras coisas. Folhei as páginas de
enciclopédias para ver as ilustrações, prestei atenção às manchetes de jornais
e revistas e até colecionei anúncios impressos. Quando criança convenci meus
pais a comprar um curso de Desenho Publicitário, porém nunca conclui.
A Propaganda até disputou espaço com o Jornalismo, Administração de Empresas, Psicologia, Cinema e até com a Arqueologia, mas sempre teve um lugar cativo na minha imaginação. Sonhava ganhar o Leão de Ouro em Cannes e trabalhar nas melhores agências.
Não sei o quê meu pai queria que eu fosse, mas o sonho da minha mãe era estudar numa escola de Artes Visuais, porém na época não havia condições para tal. Acredito que isso também tenha influenciado minha escolha pela Propaganda.
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