Tem gente, muita gente. Um congestionamento de carrinhos e donas de casa que apalpam tomates, param para fofocar com a vizinha e ficam de olho nos filhos que teimam em fugir de vista.
Gritaria. Vendedores que tentam empurrar o seu peixe no gogó. Tem pastel. Com certeza o ponto alto da feira é o pastel, com caldo de cana, é claro. O cheiro dos temperos. Alecrim, manjericão, pimenta, ah...pimenta!
O limão e o mel. Remédio para gripe? Tem, sim senhor! Afrodisíaco, tem também. Quem nunca comprou aquelas garrafadas e acreditou na sabedoria das senhorinhas? Na feira tem gente que tem remédio para tudo, até para o que não tem remédio.
Música ao ar livre? Na feira tem. Pagode, forrô, sertanejo e funk. Tem para todos os ouvidos, mas nem sempre para todos os gostos. Sem grana para ir ao cinema? Na feira você encontra os últimos lançamentos. Diversão é o que não falta.
Porém a tarde cai e vem o final da feira. As barracas são desmontadas e os preços baixam quando as vozes se calam.
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